Myrtle Corbin , a “Mulher de Quatro Pernas”
Josephene Myrtle Corbin nasceu nos Estados
Unidos em 1868 e foi um dos casos mais bem-sucedidos financeiramente na
história das aberrações vitorianas.
A sua deformidade era resultado de uma forma rara
de gêmeos siameses conhecida como dipygusuma anomalia rara chamada de Dipygus Dibrachius
Tetrapus (dípigo), nesse caso, uma síndrome de duplicação caudal.
Sua condição
extremamente rara ocorreu durante a gravidez, os óvulos fecundados não se
separarem completamente, fazendo com que o corpo de sua irmã gémea não
evoluísse completamente, apenas da cintura para baixo – e ainda de forma
incompleta, já que possui apenas três dedos em cada pé.
Da cintura para baixo, ela tinha tudo duplicado, possuindo duas pequenas
pélvis, cada uma com uma perna emparelhada às suas pernas normais. Ela conseguia
controlar os membros de sua irmã (pernas menores), mas não conseguia andar sobre elas. Myrtle não podia se
locomover nem ficar em pé sozinha. Possuía também duas vaginas,
consequentemente dois sistemas reprodutivos. Suas menstruações ocorriam
simultaneamente nas duas vaginas, diferentemente dos seus dois ânus, nos quais
ela conseguia defecar em momentos distintos.
Para aumentar seu apelo comercial, Myrtle vestia
saias até o joelho e usava meias e botas combinando nas quatro pernas, o que
impressionava as audiências. Myrtle era popular a ponto de conseguir ganhar 450
dólares semanais, o que era uma verdadeira fortuna na época.
O mais impressionante não é sua trajetória
dentro dos circos, mas o que aconteceu depois.
Aos 19 anos, ela se casou com um
médico, Dr. Bicknell, com quem teve cinco filhos: três de um útero e dois do
outro.
Segundo informações do site The Human Marvels, Myrtle teria morrido no dia 6 de maio de 1928, cercada da família e amigos.
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