segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

História do Gato Doméstico


 História do Gato

Sabia que os gatos provavelmente tiveram o mesmo ancestral do cachorro ? 

Acredita-se que o Miacis, um pequeno animal que vivia em árvores, há muito extinto, foi o antepassado do gato.
Este seria também o ancestral do urso, da doninha, do guaxinim, da raposa e do coiote. Viveu há cerca de 40 milhões de anos, tinha o corpo comprido, um rabo maior do que o corpo e pernas curtas. Provavelmente também tinha unhas retráteis como o gato.


Há 10 milhões de anos atrás surgiu o Dinictis, mais parecido com o gato atual.

Os Felídeos ou felinos, são os mais especializados, mais numerosos e mais importantes dos carnívoros. A família dos Felídeos, espalhada sobre quase toda a área de distribuição da ordem dos carnívoros, compreende 3 gêneros: Acinonyx (Cheeta), Felis (Puma, Jaguatirica, Gatos domésticos e todos de pequeno ou médio porte) e Leo (Leão, Tigre, Pantera, Onça), com 37 espécies no conjunto.

História do Gato Doméstico
No Antigo Egito os gatos eram adorados devido a sua associação com a Deusa da Lua, Pasht, de cujo nome acredita-se ser derivada a palavra "puss", que significa "bichano" em inglês. A Deusa Bast, que representa o sol, também foi identificada com gatos, e é retratada com a cabeça de um gato. Quando os gatos morriam, eram mumificados e seus donos mostravam seus sentimentos raspando as sobrancelhas em sinal de luto.
Hoje, os gatos da raça Abissínio, são semelhantes ao gatos do Antigo Egito. Estátuas, desenhos e pinturas em tumbas, revelam que os gatos nessa época, eram de pelo curto, corpo esguio e pernas longas. Muitos consideram que este foi o ancestral da maioria das raças de gatos domésticos conhecidas atualmente.

Era proibida a saída dos gatos do Egito, mas o povo Fenício parece ter os levado em suas embarcações comerciais, para a Europa, por volta do ano 900 a.C., chegando à Itália antes da Era Cristã.

Os romanos, quando invadiram e dominaram o Egito, adotaram o culto a Deusa Bast e seus gatos foram também perpetuados em estátuas, murais e mosaicos. Tinham grande apreciação pelos gatos, e os retratavam como símbolo de liberdade.  
História do Gato


Com as invasões Romanas, os gatos foram seguindo seus exércitos e se introduzindo em toda a Europa. 
Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados
O Príncipe de Gales, promulgou no século X, leis protegendo os gatos, estabelecendo valores de venda e garantias de compra. Além disso, a pena para quem matasse um gato era paga com trigo: o gato morto era segurado pela ponta da cauda e sobre ele era jogado o trigo, até encobrir a ponta da cauda. Os gatos, durante muito tempo, foram bem aceitos pelo homem como animais domésticos, por sua beleza e grande habilidade em caçar ratos. Exatamente por sua habilidade como caçador de ratos, no século XI auxiliavam no combate a estes vetores, transmissores da Peste Bulbônica.

Na Idade Média, os gatos enfrentariam seus piores tempos. Surgiu um culto a uma deusa pagã - Freya - envolvendo gatos. Esse culto foi considerado heresia e membros desta seita eram punidos severamente com torturas e morte. Como os gatos faziam parte do culto, foram acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta. Isso custou a vida de milhares de gatos, que foram cruelmente perseguidos, capturados e jogados à fogueira, havendo a maior destruição de gatos de toda a história

História dos Gatos Uma pessoa que fosse vista ajudando um gato, principalmente gatos pretos, estava sujeita a ser denunciada como bruxa e a sofrer tortura e morte.   
As pessoas acusadas de bruxaria e seus gatos, eram logo responsabilizadas por qualquer catástrofe que acontecesse. Esta onda de perseguição criou diversas superstições que persistem até hoje, como: cruzar com gato preto causa azar. Felizmente este preconceito diminuiu e no século XIX o gato já era bem-visto.

O índio norte-americano, não parece ter domesticado os felinos selvagens presentes no continente, como o lince, puma e ocelote. A domesticação de felinos só ocorreu quando os imigrantes europeus trouxeram gatos da Europa, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, tanto no campo quanto na cidade. 

Hoje, os gatos são muito populares como um ótimo animal de companhia. Continuam também sendo utilizados como um meio barato de se controlar a população de ratos.

História do Gato
Comparando com os cães, podemos dizer que o gato demorou a ser domesticado.










Os gatos domésticos são primos distantes de outros felinos e guardam características em comum com os grandes felinos selvagens, como caminhar silenciosamente sobre as almofadas plantares, a técnica de caçar e as unhas retráteis, com exceção do Guepardo que tem as unhas e patas apropriadas para a corrida, chegando a alcançar 100Km por hora numa corrida de curta distância.


sábado, 20 de setembro de 2014

Moda outono-inverno

Preparámos im casinho quentinho para os dias mais fresco ... ora vejam :


depois  experimentámos, primeiro o Hércules (não gostou lá muito, mas deixou fotografar-se )



Depois foi a minha menina Betty ....(grande sessão fotográfica)










sábado, 16 de agosto de 2014

Os gatos nos curam

Publicado em 6 de agosto de 2014 | Por Deborah Furtado 
As fotos pertencem a GatosManias 
 
A maioria das pessoas acham que os gatos não fazem nada, são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir. Não é bem assim!

Você sabia que os gatos têm uma missão na nossa vida?
Você já parou para pensar porque tantas pessoas hoje em dia têm gatos? Mais do que o número de pessoas que tem cães?


Aqui está uma série de informações sobre a vida secreta dos gatos. Todos os gatos têm o poder de, diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode acumular uma quantidade excessiva de negatividade ao absorver energia de tantas pessoas.
Quando eles dormem, o corpo do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Portanto, eles se tornarão obesos e você achava que era a comida com que você os alimentava!


É bom ter mais do que um gato em casa para que a carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem que estamos bem, eles não dormirão conosco. Se houver algo estranho acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão.

Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são do mal, os gatos nos circundarão para nos proteger. Quando meus gatos começaram a fazer isso comigo, eu não entendia porque eles ficavam em cima de mim ou aos meus pés. Eu soube depois que eles estavam me protegendo. Então, meus ouvidos e meus olhos buscam imediatamente ver a reação dos meus gatos para ver o que eles farão quando alguém entra em minha casa. Se eles correm para a pessoa, cheiram-na e querem ser acariciadas por essa pessoa, eu sei que posso relaxar.



Texto publicado originalmente em: Facebook Crystal Espaço Terapêutico

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Telas - Associação Luís Pereira Mota

Ao longo do ano, crianças do pré-escolar e utentes do Lar da Associação Luís Pereira Mota elaboraram telas com a orientação da Professora de Artes Decorativas, Anabela Tomaz.

Adorei esta tela 

domingo, 8 de junho de 2014

Projeto ‘Fat Cat Art'



Faz do gato da mãe protagonista de pinturas clássicas


Svetlana  Petrova, uma artista russa, perdeu a mãe há seis anos e ficou encarregue de tomar conta do seu gato, Zarathustra. Pouco depois decidiu fazer do seu animal de estimação protagonista de pinturas clássicas e lançou um negócio online, o ‘Fat Cat Art’.

Pode acompanhar o trabalho de Svetlana Petrova através do facebook e do seu site
 

Svetlana Petrova,

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Oficina de Cerâmica no Atelier de António Vasconcelos Lapa

Jornadas Pedagógica SPGL2014 - AÇÃO nº5 14 de março e 4 de abril

 Atelier de cerâmica - Rua Coelho da Rocha 69 - Campo de Ourique 


António Vasconcelos Lapa

 














 Execução das peças - 1ª sessão


 vidragem e pintura - 2ª sessão


 Depois a cozedura no forno




domingo, 2 de março de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dia Mundial do GATO - 17 de fevereiro


O Gato

Vinicius de Moraes

Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo, mal-humorado
Um preguiçoso é o que ele é
E gosta muito de cafuné
Com um lindo salto
Leve e seguro
O gato passa
Do chão ao muro
Logo mudando
De opinião
Passa de novo
Do muro ao chão
E pisa e passa
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho
E logo pára
Como assombrado
Depois dispara
Pula de lado
E quando à noite vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga

domingo, 19 de janeiro de 2014

Eugénio de Andrade nasceu a 19 de Janeiro de 1923, faria hoje 91 anos!


ACERCA DOS GATOS


Em Abril chegam os gatos: à frente
o mais antigo, eu tinha
dez anos ou nem isso,
um pequeno tigre que nunca se habituou
às areias do caixote, mas foi quem
primeiro me tomou o coração de assalto.
Veio depois, já em Coimbra, uma gata
que não parava em casa: fornicava
e paria no pinhal, não lhe tive
afeição que durasse, nem ela a merecia,
de tão puta. Só muitos anos
depois entrou em casa, para ser
senhor dele, o pequeno persa
azul. A beleza vira-nos a alma
do avesso e vai-se embora.
Por isso, quem me lambe a ferida
aberta que me deixou a sua morte
é agora uma gatita rafeira e negra
com três ou quatro borradelas de cal
na barriga. É ao sol dos seus olhos
que talvez aqueça as mãos, e partilhe
a leitura do Público ao domingo.

© EUGéNIO DE ANDRADE
In O Sal da Língua

sábado, 18 de janeiro de 2014

Ary dos Santos - 30 Anos depois da sua morte


Os gatos

Gosto do gato do gato gosto
que é animal irracional
de fino gosto.
Tem tanto trato tanta finura
que mata o rato com requintes de ternura.

Gosto do gato do gato gosto
que é animal irracional de fino gosto.
Lembro que um dia na sacada do meu prédio
havia um gato matulão com malapata
amava ele com paixão mas sem remédio
arisca gata porque aristocrata.

Fazia versos de sardinha prateada
ramos de espinhas com cheirinho a maresia
e a gata persa com esmeraldas na mirada
nunca ligava ao carapau nem à poesia.


Gato vadio animal da minha vida
gato com cio confessando-se ao luar
gato telhado esfomeado e sem guarida
e a gata persa que só come caviar.
Gatos de rua eriçados de verdade
lambendo os restos que há no fundo do desgosto
gato Cesário dos poemas da cidade
com olhos verdes que é a cor de que eu mais gosto.

José Carlos Ary dos Santos (1937 – 1984)