sábado, 3 de setembro de 2016

Educação Especial e suas histórias

Myrtle Corbin , a “Mulher de Quatro Pernas”

 

Josephene Myrtle Corbin nasceu nos Estados Unidos em 1868 e foi um dos casos mais bem-sucedidos financeiramente na história das aberrações vitorianas.


A sua deformidade era resultado de uma forma rara de gêmeos siameses conhecida como dipygusuma anomalia rara chamada de Dipygus Dibrachius Tetrapus (dípigo), nesse caso, uma síndrome de duplicação caudal.

Sua condição extremamente rara ocorreu durante a gravidez, os óvulos fecundados não se separarem completamente, fazendo com que o corpo de sua irmã gémea não evoluísse completamente, apenas da cintura para baixo – e ainda de forma incompleta, já que possui apenas três dedos em cada pé. 

Da cintura para baixo, ela tinha tudo duplicado, possuindo duas pequenas pélvis, cada uma com uma perna emparelhada às suas pernas normais. Ela conseguia  controlar os membros de sua irmã (pernas menores), mas não conseguia andar sobre elas. Myrtle não podia se locomover nem ficar em pé sozinha. Possuía também duas vaginas, consequentemente dois sistemas reprodutivos. Suas menstruações ocorriam simultaneamente nas duas vaginas, diferentemente dos seus dois ânus, nos quais ela conseguia defecar em momentos distintos.


 
Para aumentar seu apelo comercial, Myrtle vestia saias até o joelho e usava meias e botas combinando nas quatro pernas, o que impressionava as audiências. Myrtle era popular a ponto de conseguir ganhar 450 dólares semanais, o que era uma verdadeira fortuna na época.

O mais impressionante não é sua trajetória dentro dos circos, mas o que aconteceu depois. 
Aos 19 anos, ela se casou com um médico, Dr. Bicknell, com quem teve cinco filhos: três de um útero e dois do outro.


Segundo informações do site The Human Marvels, Myrtle teria morrido no dia 6 de maio de 1928, cercada da família e amigos.

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